quinta-feira, 6 de maio de 2010

Quando os trabalhadores se dignificam na luta, a Solidariedade é a Lei Máxima


Trabalhadores asiáticos imigrados na Grécia a protestar nas manifestações populares com o seu sindicato de classe, a Força Militante dos Trabalhadores Gregos (PAME).

3 comentários:

Vânia Vilas Boas disse...

Gostei especialmente da citação do Karl Marx..É uma grande realidade... Hoje em dia parece que tudo se pode comprar, tudo se pode vender. A verdade é que as pessoas esquecem-se que há coisas que são eternas e não se compram...

Fernando Samuel disse...

Viva o internacionalismo proletário!

Um abraço.

Op! disse...

Na Coreia do Sul firmou-se finalmente o sindicato das "trabalhadores que embelezam o ambiente" (trabalhadoras domesticas) da Universidade de Seul. Estas operárias reivindicaram, entre outra coisas, o aumento do subsidio de refeição (até há pouco tempo era 0,42€) e o direito a RECICLAR PAPEL E OBTER LUCROS DA SUA VENDA. Este direito conquistado há mais de uma década por estas trabalhadoras na sua maioria sexagenárias, tem sido utilizado como complemento dos baixíssimos salários praticados pela empresa empregadora que até agora não tinha hesitado numa tão mesquinha esmola. com o pretexto da crise até essa esmola de miséria esteve suspensa!

Há dois anos atrás um grupo de estudante indignados com as condições precárias das trabalhadoras que embelezam o ambiente, que incluíam um REFEITÓRIO INFESTADO DE BARATAS, incitaram estas trabalhadoras a formar um sindicato. A tentativa foi frustrada pelo despedimento das lideres sindicais e pelas expulsão dos alunos responsáveis pelo movimento de apoio às trabalhadoras.
Este ano a situação mudou. Foi feita uma nova tentativa da criação do sindicato apoiada pelo reestruturado movimento estudantil de Seul que ocupou o refeitório da escola durante semanas em sinal de protesto, e fez circular um baixo assinado assinado por milhares de estudantes. O sindicato finalmente ORGANIZADO E LEGALIZADO consegui fazer vingar todas as suas reivindicações (bastante pobres e dignas apenas dos trabalhadores atemorizados por um regime fascista...), segundo uma líder sindical tudo isto apenas "possível com o apoio destes jovens bondosos que merecem o nosso apoio na sua luta."
Quis assim contar a história da união e solidariedade dos estudantes de Seul com as "trabalhadoras que embelezam o ambiente".