A Grécia é o país que a burguesia internacional escolheu para atacar a Europa em nome da burguesia euro-americana e do refinanciamento do dólar, moeda caduca que já sacrificou a América Latina e África no Choque de Volcker nos anos 80 e a Ásia na crise asiática de finais dos anos 90.
Agora é a altura dos trabalhadores europeus serem sacrificados para a salvação de umas poucas economias capitalistas ocidentais, viciadas na produção industrial deslocalizada, trabalhadores precários, sector dos serviços e finança especulativa.
A situação social na Grécia intensifica-se e os Papandreous e Karamanlis da política helénica vêm que já não existem possibilidades de estenderem as suas dinastias no futuro. Os trabalhadores gregos começam a consciencializar-se da podridão moral e ética dos comissários políticos da burguesia.
O Partido Comunista Grego (KKE) e o sindicato de classe grego (PAME) não cessa a luta e junta nas suas fileiras trabalhadores nacionais, imigrantes, jovens e velhos e até estudantes, desempregados e reformados. Os próprios sindicatos afectos ao PASOK (no poder) começam a deixar de proteger as costas a Papandreous e a participar na contestação ao plano de austeridade orquestrado pelo governo grego, a UE e o FMI.
Agora é a altura dos trabalhadores europeus serem sacrificados para a salvação de umas poucas economias capitalistas ocidentais, viciadas na produção industrial deslocalizada, trabalhadores precários, sector dos serviços e finança especulativa.
A situação social na Grécia intensifica-se e os Papandreous e Karamanlis da política helénica vêm que já não existem possibilidades de estenderem as suas dinastias no futuro. Os trabalhadores gregos começam a consciencializar-se da podridão moral e ética dos comissários políticos da burguesia.
O Partido Comunista Grego (KKE) e o sindicato de classe grego (PAME) não cessa a luta e junta nas suas fileiras trabalhadores nacionais, imigrantes, jovens e velhos e até estudantes, desempregados e reformados. Os próprios sindicatos afectos ao PASOK (no poder) começam a deixar de proteger as costas a Papandreous e a participar na contestação ao plano de austeridade orquestrado pelo governo grego, a UE e o FMI.
Uma forma subtil de racismo começa a formar-se no discurso dos políticos dos media. Que os PIGS (Portugal, Itália, Grécia e Espanha) estão em crise porque os seus trabalhadores são preguiçosos e pouco produtivos, quando os dados mostram que os trabalhadores gregos, portugueses e espanhóis são os que mais horas laboram por ano.
O Presidente grego, Caroulos Papoulias, afirmou que o país está à beira do abismo. Errado. A Grécia que está à beira do abismo é aquela em que os capitalistas rapinam a riqueza criada pelos trabalhadores para a esbanjarem em jogos especulativos nas bolsas de valores, enquanto os políticos pedem «austeridade» a quem menos tem, deixando os ricos impunes.
Os trabalhadores gregos estão a dar uma lição de Dignidade aos povos europeus e o KKE não desiste enquanto todo o PEC grego e intromissão do FMI for erradicada.
2 comentários:
Homenagem inteiramente merecida.
Saúdo o teu excelente texto e a acertada oportunidade da sua edição!
Forte abraço.
Bom texto.
A luta dos trabalhadores gregos é, pelo seu conteúdo e pela sua dimensão, o maior acontecimento das últimas semanas.
Um abraço.
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