sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Quem dá as respostas difíceis e quem as evita


Os últimos dias têm sido proveitosos em notícias anunciando o aumento da probabilidade de intervenção do FMI em Portugal.

As reacções de Manuel Alegre e Cavaco Silva pautam pelo mesmo tom. Afirmam que Portugal não "precisa" do FMI. Uma expressão inteligente para evitar o que não admitem poder aceitar no futuro.

Só um candidato afirma desde já a sua posição sobre o assunto. Francisco Lopes renega a ingerência do FMI e afirma que "o povo e o Estado português têm todo o direito de defender os seus interesses e de definir uma estratégia própria de desenvolvimento, que responda não às necessidades das multinacionais e dos grupos económicos, mas sim às necessidades nacionais e interesses dos trabalhadores e do povo português".

A cada momento de aperto ao povo e aos trabalhadores portugueses, Francisco Lopes não esconde-se por detrás de respostas ambíguas. Antes afirma um projecto de defesa dos interesses populares e nacionais.

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