domingo, 19 de setembro de 2010

Sobre a actualidade e a correlação de forças


A aplicação do visto prévio aos orçamentos dos Estados-Membros representa o solidificar da União Europeia como um órgão de monitorização e controlo económico e político dos povos europeus e da sua classe trabalhadora.

A construção da UE como uma instituição reaccionária e que concentra os interesses económicos e financeiros numa burocracia vinculada a um projecto federalista que esvazia a democracia de conteúdo e inutiliza as lutas dos trabalhadores ao colocar os principais centros de decisão na Comissão Europeia, só obriga os partidos comunistas a incitar à luta popular contra a União Europeia do Capital e a construção de uma outra Europa, regida pelos trabalhadores e suas forças políticas de classe, baseada na edificação do Socialismo e construção gradual do Comunismo.

O Marxismo-Leninismo não se esgota na semântica inflamada mas vive-se na prática da ligação às massas, procurando reconhecer os seus anseios, para a partir daí construir uma frente popular comprometida com os interesses do povo.

A ruptura patriótica e de esquerda representada pela candidatura presidencial de Francisco Lopes é a única que combate consequentemente a ofensiva da grande burguesia (inter)nacional aos trabalhadores portugueses e propõe a passagem à construção de outro projecto de sociedade, mais justa e solidária, baseada no conhecimento científico da realidade social e económica.

1 comentário:

Fernando Samuel disse...

De acordo (com tudo).

Um abraço.