Já hoje ouvi falar em «geração perdida» e «geração esquecida» umas poucas vezes e agora que me recordo, desde o início da crise tenho ouvido estas expressões com frequência. A questão fica. Quando é que os jovens passam a merecer maior atenção do que um artigo ou dois num jornal da imprensa dominante, inflando a pseudo-intelectualice de algum jornalista com o seu adjectivar da juventude?
Entretanto ouvi a líder da Confederação Europeia de Sindicatos e da Organização Internacional do Trabalho falar de acordos entre trabalhadores e empregadores para criar mais emprego e um secretário de estado qualquer a promover o empreendedorismo.
Alguém com dois dedos de testa percebe que a juventude está tramada com esta cambada. Será que só se vão lembrar de nós quando caminharmos seguros do que queremos e o que quisermos não os envolver a eles nem ao sistema que representam?
3 comentários:
Nunca desistir, lutar, lutar, sempre!E fazer-se ouvir!
Quando os jovens deixarem de ser visto apenas como «o futuro do país» e passarem a ser considerados o presente do país, tudo será diferente...
Um abraço.
Não é apenas essa cambada,há ainda outros que dizendo-se contra propõem exactamente o mesmo, em vez de combaterem a exploração do homem pelo homem, defendem como os lideres da OIT e CES (organismos pró-capitalistas)os mesmos acordos, e o aumento do crescimento económico capitalista. como medidas para garantir o emprego, ou seja perpétuar a exploração e o capitalismo.
Para se perceber isto mesmo, basta ter "DOIS DEDOS" de testa.
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