sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O Estado dentro do Estado



As notícias que nos têm chegado da tentativa do governo PS de estabelecer um poder omnipotente nos órgãos de comunicação social revelam-nos mais uma faceta de um "polvo" que se vai revelando aos poucos, sem nunca aparecer na sua totalidade.

Os ataques à liberdade de imprensa por parte do PS, não são diferentes do silenciamento de Marcelo Rebelo de Sousa por Santana Lopes e das perseguições aos jornalistas no governo de Cavaco Silva.

Mas também não diferem dos lugares oferecidos aos "boys and girls" dos partidos que governaram Portugal nos últimos 33 anos, na Mota Engil, na PT, no BES e no BPN, nem das trafulhices dos submarinos, dos sobreiros e do Freeport.

Estes actos não são separados da acumulação de riqueza pelos grupos financeiros e da perda do poder de compra dos trabalhadores. Ou da proliferação das empresas de trabalho temporário, até a sua utilização pelo Estado, das benesses fiscais a quem paga o salário mínimo e dá um contrato de seis meses aos seus assalariados ou da expansão de um sistema de vigilância constante sobre os cidadãos.

É o natural resultado do domínio dos grupos económicos sob o sistema político português através dos seus comissários políticos: PS, PSD, CDS.

Sem comentários: