De um lado está a direita proto-fascista (quando não é mesmo assumidamente fascista) que propagandeia que todos os criminosos são habitantes de um gueto ou bairro social e consequentemente, todos os que vivem nestes locais são ladrões e traficantes além de "malandros do Rendimento Mínimo".
É um discurso que visa criminalizar e demonizar os pobres, todos sem excepção, estereotipá-los e rotulá-los de infra-espécie social. Daí a privatizar a vontade própria dos pobres a um qualquer magnata é só um passo.
Do outro lado temos uma esquerda pequeno-burguesa que se fia em todos as diatribes da pop culture e reclama contra as forças da autoridade ao mesmo tempo que desresponsabiliza autores de crimes explícitos.
A solução não se encontra em vigiar cada passo dado nos bairros mais pobres, nem atirar-lhes dinheiro em cima e esperar que a boa natureza das gentes faça o resto.
A economia do crime cria ramificações onde se encontra a pobreza. A solução passa por aceitar que é necessária a intervenção da autoridade policial para erradicar as raízes do crime, ao mesmo tempo que se oferece uma alternativa de estabilidade e segurança económica ao resto da população. Só existe um sistema que oferece isso: Socialismo.
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