O energúmeno vem falar do caso relativo ao Juiz Baltazar Garzón, que está a tentar julgar os crimes do franquismo, mas foi impedido por outros juízes por violar a amnistia que foi dada ao regime franquista na transição em 1977.
Chama a Garzón revanchista, relativiza o termo «crimes contra a humanidade» e legitima o fascismo espanhol com a necessidade de pôr termo à «anarquia, guerra civil». Culpa a mesma guerra civil espanhola pela acção dos «esquerdistas», que tiveram o implantre de organizar uma revolta dos mineiros das Astúrias. Incêndios nas igrejas e «caçar fascistas» foram outros dos pecados dos facínoras «esquerdistas». Remata dizendo que Franco chegou ao poder através da revolta de parte do exército.
Compara as matanças do fascismo com a desnazificação do pós-guerra e ainda refere o antigo líder "comunista" Santiago Carrillo como responsável pela «matança de Paracuellos».
Como se não bastasse tamanho chorrilho de disparates eis que Nogueira Pinto aponta o dedo a Garzón por ter tido a «brilhante ideia de mandar prender em Londres e querer extraditar e julgar Augusto Pinochet. Ditador militar que impôs o neoliberalismo à força das armas e obviamente, o genial Jaime, glorifica-o por «evitar a tomada do poder pelos comunistas no Chile».
Apelida a acção de Baltazar Garzón como «contra todo o bom senso» e apelida os apoiantes do juíz como «politicamente correctos». Que lógica! O fascismo é radical...
Talvez não se lembrem mas Jaime Nogueira Pinto defendeu Salazar aquando do concurso «Grandes Portugueses». Pois claro.
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