segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Soem as trompetas de guerra (pela quinta vez)


Após a invasão do Afeganistão para "erradicar o terrorismo", a patranha das Armas de Destruição Maciça que serviu de pretexto para a guerra no Iraque, o bombardeamento e transformação do Paquistão num palco de guerra e o ataque ocasional à Síria, eis que é a vez do Iemen, país no Sul do Médio Oriente, tornar-se o novo palco bélico dos EUA.

Com o pretexto de que a debilitação da estrutura da Al-Qaeda no Iraque e Afeganistão, este país tornou-se num novo cenário do "terrorismo islâmico", já que segundo as autoridades americanas, o atentado falhado no avião que faria a viagem Amsterdão-Detroit, foi planeado nos campos de treino da organização terrorista no Iémen.

O senador democrata e ultra-conservador, Joe Lieberman, já veio dizer à imprensa que o «Afeganistão é a guerra do presente, mas o Iémen pode ser a guerra do futuro». Entretanto, Obama já veio ordenar a revisão e o alargamento das medidas de segurança nos aeroportos.

Começa a fazer sentido a expansão das bases militares estado-unidenses a nível global, bem depois da queda da URSS. A predominância de governos pró-americanos permite que este país ataque militarmente e em impunidade as populações locais com o pretexto do nebuloso terrorismo.

Hoje a ameaça é o Médio Oriente e os muçulmanos. E amanhã?

1 comentário:

Fernando Samuel disse...

Em todo o lado onde aos EUA interessa levar o terrorismo, há uma base «terrorista»...
Um abraço.