terça-feira, 1 de dezembro de 2009

«a lei não fiz e o mundo não aceito...»

A 1 de Dezembro de 2009 começou um novo ciclo na Europa e que terá repercussões muito fora deste continente.

A entrada em vigor do Tratado de Lisboa é um marco central nas etapas de perda de soberania nacional que o país tem vindo a percorrer às custas da União Europeia. Esta situação que se estende a todos os países-membros da UE, vem prejudicar em especial as nações mais "fracas", pobres, menos populosas.

Como aqui já foi referido, o processo federalista da UE tem-se cimentado com o crescimento de um aparelho de monitorização da vida civil, a informatização dos dados pessoais dos cidadãos e a formação de um corpo europeu armado, para actuar fora e até dentro do território da União.

Com o Tratado de Lisboa é institucionalizado um novo instrumento de inutilização do poder democrático nacional, o regime de maioria qualificada.

O regime de maioria qualificada que obriga as decisões a serem feitas com o consentimento da maioria da população europeia, vai lesar os interesses da grande maioria dos países, já que o grosso da população europeia encontra-se nos países mais ricos.

Para muitos países, nos quais se inclui Portugal, mas também a Grécia e os países de leste, é o início de uma existência histórica de periferia e de constante maniatar da sua acção política pelos mais ricos. Não é a história natural do Homem. É a história natural da Burguesia.

Já agora, procurem nos media alguma voz que discorde do "belo começo" que o Tratado representa.

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