sexta-feira, 30 de abril de 2010

Um Império não tem aliados, apenas servos

Com a instabilidade financeira na Zona Euro, os "investidores" estão a colocar o seu dinheiro no Dólar e no Iene. De relembrar que os EUA têm um défice que ascende aos 12 triliões de dólares. O refinanciamento está a começar, desta vez à conta dos "aliados" europeus.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

A mais abjecta falta de vergonha na cara

Pedro Passos Coelho promete! Um dia depois de ter feito um pacto de regime com Sócrates que cortava o valor do subsídio de desemprego e congelava todas as prestações sociais não contributivas, eis que o novo Infante do PSD vem pedir «paz social» aos sindicatos para ajudar os mais desprotegidos? Quê? Roubam o povo, rapinam os trabalhadores, metem os jovens na indigência para dar a economia aos ricos e submeter os trabalhadores aos capitalistas e pedem Paz Social? Paz Social?

Dêm-lhes esta paz!


Born Free

M.I.A. - "Born Free" Music Video - Film from Asael on Vimeo.

As imagens que este vídeo mostra, ainda que ficcionais, podem ser encontradas em territórios como o Iraque, Afeganistão, Palestina ou Honduras. O Youtube já impossibilitou a sua visualização. Isto numa semana em que se sabe de uma nova câmara de torturas do exército americano no Iraque, que segundo a Human Rights Watch, faz Guantanamo parecer um piquenique.

Aconselho a visualização do videoclip. É genial e tem um conteúdo que desperta as consciências.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

PCP sobre a crise: «PS e PSD cedem à especulação e avançam com mais sacrifícios»

«Em declarações à rádio Comunic, Vasco Cardoso, da comissão política do Comité Central denunciou o aproveitamento que PS e PSD estão a realizar da operação contra os interesses nacionais lançada a partir da agências de notação que estão ao serviço do grande capital e, ao mesmo tempo que exigiu uma enérgica tomada de posição do Estado português para que se ponha fim a este verdadeiro assalto aos recursos nacionais, apelou à intensificação da luta contra o PEC e a política de direita.

Em vez de uma enérgica rejeição à operação especulativa que está a ser lançada sobre o nosso país por parte das chamadas agências de notação ao serviço do grande capital transnacional e das grandes potencias, PS e PSD estão a aproveitar este momento para irem mais longe na imposição de mais sacrifícios aos trabalhadores e ao Povo português.

A concertação entre PS e PSD não irá trazer nada de novo, não irá parar com a especulação nem com o roubo que está a ser feito ao país, destina-se isso sim a aprofundar os aspectos mais negativos da política de desastre económico e social de que ambos têm sido responsáveis ao longo dos últimos 34 anos.

O PCP considera necessário rejeitar veementemente pressões e ingerências externas. A grave situação em que o país se encontra, só pode ser resolvida com uma ruptura patriótica e de esquerda , e por uma decidida intervenção contra a especulação financeira, na defesa dos interesses nacionais, na valorização do nosso aparelho produtivo, na melhoria dos salários e das pensões. O momento que vivemos torna mais clara a necessidade de intensificar a luta contra o PEC e a política de direita, desde logo por uma combativa participação na jornada de luta do 1º de Maio».

Problemas no paraíso

E assim de repente, os japoneses ficaram a saber que têm 15,7% de pobres. São aproximadamente 20 milhões de pessoas. Os anteriores governos do Partido Liberal têm ocultado as estatísticas desde 1998. Habituados a considerarem a sua sociedade como possuindo forte cariz igualitário, os japoneses passam agora a ter maior consciência das reais consequências económicas da «estagflação» que sofrem desde o início dos anos 90 e não conseguiram resolver com a precarização das leis laborais ou a financeirização da economia.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Abril e o fim de uma era

Há umas semanas, um suplemento do jornal Público afirmava em título que a Revolução de Abril tinha sido a primeira vez em que os "mencheviques" (PS) venceram. Até aqui, nada de errado.

Talvez se tenham esquecido de falar no primeiro engano que os portugueses tiveram na nova democracia com a treta do «socialismo democrático» de Mário Soares, o mesmo que anos mais tarde viria a «meter o socialismo na gaveta» e entregar o país nas mãos do FMI. Ou talvez não refira o carácter de classe do 25 de Novembro e o enorme retrocesso político que ele trouxe para o povo português com o derrube do grande governo de Vasco Gonçalves. Mas de facto, os "mencheviques" venceram.

Tiveram a oportunidade histórica para isso. A social-democracia europeia caminhava triunfante pela Europa Ocidental, a propaganda anti-comunista dos tempos do fascismo ainda batia em parte significativa do povo português e a CIA não poupava esforços para que Carlucci fosse bem sucedido na manipulação da revolução.

Passados 36 anos, o "menchevismo" lusitano deu-nos 20% de pobres, trabalho precário generalizado, uma burguesia estatal que vive dos contribuintes e uma burguesia empresarial que em cada palavra e comportamento, mostra ter saudades dos velhos tempos. Hesitou-se no apoio aos trabalhadores quando havia oportunidade para lhes dar o domínio e o resultado hoje é a sua submissão total aos desmandos do Capitalismo.

Numa altura em que o país vê a classificação da dívida baixar pela acção das agências de rating, Portugal encontra-se no lote de nações que estão a originar fortunas através da especulação bolsista. Estamos numa fase da história, em que o Capitalismo não se compadece com Estados-Providência, isso era nos tempos do 'medo vermelho', hoje, o Capital faz o que quer e o que lhe apetece.

O Capital, que já não vê nenhum muro em frente, traga tudo à sua frente e Portugal está na fila, logo a seguir à Grécia.

Mas é nestas alturas que importa relembrar Abril. Abril foi Liberdade, sim. Abril foi democracia, sim. Mas Abril também foi Utopia. Abril quis libertar e dignificar os trabalhadores portugueses, mas também significou o sonho de algo mais. De uma Independência mais profunda e de uma Democracia verdadeiramente popular. Abril foi forjado pelos trabalhadores no âmbito de rejeição do fascismo, mas também de escolha do Socialismo como caminho a seguir para a realização dos grandes objectivos colectivos que uma sociedade decente deve atingir.

Perante o Capital, respondamos com Abril. Perante a especulação. respondamos com Abril. Perante a Burguesia, respondamos com Abril.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Ocupadíssimo...

...mas prometo para breve um texto sobre Abril.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Comunismo (2)

No passado dia 15 de Abril, num daqueles locais no mundo eternamente sacralizados no senso comum como sendo local de guerra insanável e interminável, levou-se a cabo uma acção muito positiva e que obviamente, não teve lugar na imprensa.

Na Cashemira, região controlada pelo Paquistão e a Índia e que fomenta um conflito bélico entre as duas nações, realizou-se um protesto de trabalhadores paquistaneses em apoio à greve dos 450 mil funcionários públicos da Cashemira indiana.

A greve foi convocada pela falta de pagamento dos salários e naquela que é chamada "a maior democracia do mundo" já houve detenção de alguns dos grevistas.

O porta-voz da manifestação do lado paquistanês também afirmou que o conflito na região não parte de uma base nacionalista ou religiosa mas trata-se de uma opressão de classe que só pode ser vencida através do derrube dos líderes do sistema capitalista (e o próprio sistema) por uma revolução socialista que resolva os problemas das massas.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Conveniente tempestade num inconveniente copo de água

A polémica estalou ontem, quando o presidente da Bolívia, Evo Morales, no seu discurso na Conferência Mundial dos Povos das Mudanças Climáticas e dos Direitos da Mãe Terra disse que a homossexualidade é provocado pelos frangos de aviário.

Ele disse mesmo isso? Não, o que ele disse foi que «O frango que comemos está cheio de hormonas femininas. Por isso, quando o homem come esses frangos, tem desviações no seu ser como homem». Não se debruçando sobre a veracidade científica da afirmação, é difícil entender onde é que Morales fala da homossexualidade, ou sequer onde se pode encontrar qualquer conotação sexual.

Mas claro, não faltou quem transformasse essa frase numa crítica ao processo de soberania anti-imperialista boliviana através do seu líder.

Já numa ocasião anterior, o Partido Popular espanhol tinha alertado para a prisão de seis homossexuais em Cuba, algo que foi negado pelos próprios gays e lésbicas cubanas num comunicado do Centro de Educação Sexual de Cuba.

Em ambos os casos, os bem-pensantes e bem-falantes logo apareceram com os seus condoídos esgares mergulhados em lágrimas de crocodilo, pretensos defensores das minorias, quando a elas lhes destinam o mesmo desprezo que ao resto dos trabalhadores.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Um governo miserável, um povo desgraçado

Fora das tricas burguesas do burburinho de que o país pode falir ou não e quem ganha com toda essa especulação, existe um povo cada dia mais explorado, pelo Privado e pelo Estado.

Se a notícia de que as empresas de trabalho temporário em Portugal já valem 1,2 mil milhões de euros são mais uma prova de que no Capitalismo a "filha-da-putice" não conhece crise, a informação de que 20 mil dos 100 mil trabalhadores temporários são contratados pelo próprio Estado, ficamos esclarecidos sobre a natureza assumidamente burguesa e exploradora do aparelho estatal governado pelo partido da «esquerda democrática, moderna e popular».

Também hoje ficamos a saber que o número de pessoas a auferir o salário mínimo em Portugal duplicou desde 2006. Os senhores que têm aprovado as ETT's e garantido a impunidade do trabalho sem direitos que elas proporcionam e os que fazem a apologia da exploração assalariada, tenham ao menos vergonha na cara de não comparecer nas comemorações do 25 de Abril.

Superioridade Civilizacional

Numa altura em que vemos o tráfico de droga imperar nos bairros mais pobres, ao mesmo tempo que o seu consumo é romantizado em sitcoms e filmes de "sábado à tarde", importa descobrir qual era o tamanho da toxicodependência na antiga União Soviética.

Há uns dias pedi esta informação aos camaradas do blogue La Conquista de la Civilizacion Socialista e eles postaram hoje um artigo com dados claros e esclarecedores.

«A venda de drogas era um crime castigado legalmente e o consumo pessoal de drogas era tão irrelevante que não era penalmente castigado. Só a 25 de Abril de 1974 é que o Supremo Soviete da URSS decidiu considerá-lo delito administrativo. Em 1984, o número de toxicodependentes na URSS era de 14.324». Foi quando o Imperialismo começou a sua caminhada triunfal na antiga pátria socialista, em 1990, que o vício da droga alcançou as 28.312 pessoas.

De acordo com o sociólogo russo Alexander Naumov, deputado regional do Partido Comunista da Federação Russa, actualmente, 6 milhões de russos consomem drogas e 350 mil receberam tratamento nas instituições médicas. Nos últimos 10 anos, a taxa de mortalidade por causa do consumo de drogas «multiplicou-se por 12 entre os adultos e por 42 entre crianças e adolescentes».

Segundo os dados oficiais, 10 mil pessoas morrem na Rússia por overdose e 70 mil por consumo de drogas e o tráfico movimenta cerca de «7 a 11 mil milhões de dólares».

A SIDA, pandemia agora espalhada globalmente, era inexistente no espaço territorial da URSS. Os números de 2003 apontam para 265 mil infectados na Rússia. Na Ucrânica afectava 1% da população entre os 15 e os 49 anos e na Geórgia acredita-se que existam 3 mil infectados.

A queda da URSS tornou as antigas repúblicas centro-asiáticas terreno livre para as redes de narcotraficantes e possibilitou que a toxicodependência e o alcoolismo alcançassem «números escandalosos».

- Desde já o meu agradecimento aos camaradas do excelente blogue Civilizacion Socialista pelo trabalho que tiveram em procurar e publicar esta informação.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Por Cuba!

Em tempos de guerra mediática contra Cuba, é urgente que a verdadeira "comunidade internacional", os povos, assinem o manifesto pela pátria socialista cubana!

domingo, 18 de abril de 2010

Reflexão

Se antes a mundivisão entre o Comunismo e o Capitalismo provocava a massificação da luta, com claro favor para o primeiro, eis que a Burguesia tornou a principal luta política entre a esquerda e a direita, com claro favor para a esquerda, por ser ainda esta, muitas vezes, a que renegava o Capitalismo.

Com a queda do Muro de Berlim, a Burguesia avançou a toda a brida pela economia e pelo aparelho partidário que a manteve segura nos tempos mais vivos da Revolução no século XX e eis que criou um consenso, fundamentada pela realidade, de que com as ideologias "mortas", a própria divisão entre esquerda e direita era absurda e que as eleições mais não passavam a ser senão uma legitimação do sistema vigente através daquele que "melhor" o geria sem causar estragos.

Sendo a democracia o espaço político da livre discussão de ideias, quando estas são postas de parte como se fossem um inútil e gasto folclore, a própria democracia não passa de um ritual desligado da vontade popular. Apenas serve como palavra-virtude para tornar o sistema capitalista tolerável aos olhos das massas, endrominados com o enviesamento ideológico da Cultura, da História e da Educação.

Talvez isso explique o crescimento da cidadania apolítica, da indiferença e da apatia perante o desastre colectivo do Capitalismo e a abstenção nas eleições.

sábado, 17 de abril de 2010

Uma espécie de "ismo"

A Geórgia, principal marioneta do Capitalismo na Ásia Central, vai a eleições municipais no próximo 30 de Maio.

Das 36 formações que se apresentaram a eleições, 1o foram impedidas de se registar. Uma delas é o Partido Verde, de matriz ecologista e opôs-se ao golpe de estado que colocou Saakashvilli no poder.

A Geórgia é o mesmo país que provocou a Rússia e envolveu-se num conflito com esta após a perseguição de membros de etnia russa na Abecázia e Ossétia do Sul, tem um aeroporto chamado "George W. Bush", um sistema de saúde baseado em seguradoras e recentemente, o neoliberal Saakashvili promulgou o Economic Liberty Act, que pretende decepar quaisquer tentativas de investimento público, apesar de 52% da população viver abaixo do limiar da pobreza.

Lembrem-se que a Geórgia era daqueles países com uma "surpreendente" recuperação económica baseada no Mercado Livre a toda a brida e um foco de democracia na Ásia Central...

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Para que nunca esqueçamos...

...o que custa baixar os braços perante todas as injustiças.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Mural da JCP na Marinha Grande


Mais uma vez a promover o 9º Congresso da Juventude Comunista Portuguesa a 22 e 23 de Maio.

Novos significados para Intel Inside

A empresa informática Intel Inside espera que até 2020 consiga meter implantes cerebrais nos seus clientes.

A desculpa é a de que assim, os seus clientes poderão utilizar os dispositivos informáticos apenas com o recurso de ondas cerebrais e acreditam no sucesso desta ideia pois as pessoas «irão cansar-se» do sistema multi-toque (Ipad's, Iphone's) e adoptarão esta nova tecnologia salvífica.

Ora...se com um mero computador já conseguem adivinhar a nossa localização e estão a ser feitas leis para monitorizar as nossas buscas na Internet por um ano...imaginem esse nível de controlo aplicado à nossa actividade cerebral.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Quando o fascismo é legitimado

O texto de opinião de Jaime Nogueira Pinto no jornal I é de uma nojeira sem fim.

O energúmeno vem falar do caso relativo ao Juiz Baltazar Garzón, que está a tentar julgar os crimes do franquismo, mas foi impedido por outros juízes por violar a amnistia que foi dada ao regime franquista na transição em 1977.

Chama a Garzón revanchista, relativiza o termo «crimes contra a humanidade» e legitima o fascismo espanhol com a necessidade de pôr termo à «anarquia, guerra civil». Culpa a mesma guerra civil espanhola pela acção dos «esquerdistas», que tiveram o implantre de organizar uma revolta dos mineiros das Astúrias. Incêndios nas igrejas e «caçar fascistas» foram outros dos pecados dos facínoras «esquerdistas». Remata dizendo que Franco chegou ao poder através da revolta de parte do exército.

Compara as matanças do fascismo com a desnazificação do pós-guerra e ainda refere o antigo líder "comunista" Santiago Carrillo como responsável pela «matança de Paracuellos».

Como se não bastasse tamanho chorrilho de disparates eis que Nogueira Pinto aponta o dedo a Garzón por ter tido a «brilhante ideia de mandar prender em Londres e querer extraditar e julgar Augusto Pinochet. Ditador militar que impôs o neoliberalismo à força das armas e obviamente, o genial Jaime, glorifica-o por «evitar a tomada do poder pelos comunistas no Chile».

Apelida a acção de Baltazar Garzón como «contra todo o bom senso» e apelida os apoiantes do juíz como «politicamente correctos». Que lógica! O fascismo é radical...

Talvez não se lembrem mas Jaime Nogueira Pinto defendeu Salazar aquando do concurso «Grandes Portugueses». Pois claro.

domingo, 11 de abril de 2010

Passos Coelho (2)

"Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar.
É da empresa privada o seu passo em frente,
seu pão e seu salário. E agora não contente querem
privatizar o conhecimento, a sabedoria,
o pensamento, que só à humanidade pertence
."

- Bertold Brecht

Passos Coelho (1)

«Privatiza-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatiza-se a água e o mar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo...e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos».

- José Saramago

O que é Pedro Passos Coelho?

Numa das primeiras entrevistas à televisão do novo líder do PSD, quando ainda competia com Manuela Ferreira Leite e Santana Lopes, a jornalista Fátima Campos perguntou-lhe o que faria com a Caixa Geral de Depósitos, PPC afirmou peremptoriamente: «Privatizo-a». De seguida a entrevistadora questionou-lhe se iria regular os preços dos combustíveis quando estes subiam apesar do preço do petróleo estar a baixar e PPC respondeu: «Porquê? isso é um assunto da empresa, o Estado não tem nada a ver com isso».

É a continuação da rapina aos trabalhadores e consumidores como doutrina de Estado, com outra cara e uma voz de "barítono". Não há-de faltar dinheiro para a campanha eleitoral a este senhor.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Visitem!

Este blog já está na minha lista e aconselho a todos quanto queiram aprofundar os seus conhecimentos a visitá-lo.

Agora digam que não vos ofereço coisas boas. Crítica Dialéctica.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

O Império em decadência

As notícias que nos chegam do Quirguistão são mais um capítulo numa história muito mal contada e falseada. Em 2005, uma dessas "revoluções" muito fashion estalou no Quirguistão, antiga república soviética. Não era às cores, mas apropriou-se das «tulipas» e derrubou o governo despótico e provavelmente pouco conveniente aos interesses dos EUA.

Subiu então Bakyev e o que ele fez desde então foi permitir a implantação de uma base estado-unidense. Recentemente, a marioneta dos EUA decidiu elevar o preço dos combustíveis, o que não agradou à pobre população quirzigue e eis que começaram os protestos que estão prestes a desencadear um derrube do governo. O governo da "revolução" das tulipas deve cair e daqui do Portal espero as maiores felicidades ao povo do Quirquistão na obtenção de uma democracia plena.

Contudo, estes protestos são apenas um capítulo naquilo que tem sido o derrubar e o desaprovação popular de movimentos políticos e administrações filo-imperialistas.

A juntar aos esbirros da "revolução" verde no Irão, ao crescimento do Hezbollah junto dos pobres no Líbano após a "revolução" dos Cedros, ao fracasso "branco" de tentar depor Lukashenko na Bielorússia e mais recentemente na Ucrânia, a vitória de Ianukovich como candidato presidencial anti-revolução laranja, os focos filo-imperialistas que os EUA foram plantando estão a esmorecer e a cair, o povo não admite a sua intromissão na decisão dos seus destinos.

O Império está em decadência. Os povos triunfam.

terça-feira, 6 de abril de 2010

domingo, 4 de abril de 2010

sábado, 3 de abril de 2010

Eu participei...

...na pintura deste mural político em Alcobaça com mais quatro camaradas da JCP.